Fadiga de Mudança: o novo desafio das empresas


Fadiga de Mudança: o novo desafio das empresas

Equipe exausta e desiludida com mudanças: a fadiga de mudança afeta o entusiasmo e a receptividade. Veja qual abordagem considerar para garantir que todos estejam alinhados no processo de evolução e como evitar a fadiga da equipe.

Mudou, e agora?

Você já percebeu que sua equipe, que costumava ser entusiasmada com novas ideias e mudanças, está agora exausta? Reclamações sobre tarefas surgem, argumentam contra propostas e por vezes parecem indiferentes ao que acontece ao seu redor. Isso é um exemplo clássico de fadiga de mudança: a sensação de desilusão e frustração que surge de inúmeras reorganizações, transições de liderança e implementação de novas tecnologias

Se de um lado temos a fadiga de mudanças como um desafio coletivo que precisa ser abordado a nível de equipe ou organização, do outro temos a mudança em si, que sempre deve ser olhada a nível individual e organizacional. Isso porque precisamos garantir, durante o período da mudança, que todos estejam no mesmo estado de evolução da iniciativa. Porém, muitas vezes, a organização se encontra em um estado mais avançado que seus colaboradores. Esse cenário pode aparecer por alguns motivos, como a falta de contextualização, visão sobre os benefícios da mudança e até mesmo, dos malefícios em não mudar.

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Entretanto, muitas empresas não percebem que a fadiga de mudança pode estar diretamente ligada a altos índices de absenteísmo, baixo engajamento e rotatividade de funcionários. Além disso, muitas lideranças confundem os sintomas da fadiga de mudança com resistência à mudança.

É importante compreender que a resistência à mudança é uma reação natural do ser humano diante de mudanças, que pode vir em forma de questionamentos saudáveis e sinceros sobre as razões e as chances de sucesso. A fadiga, por sua vez, é resultado do histórico de mudanças acumuladas que gera a sensação de apatia ou resignação - que não deve ser confundida com estresse e exaustão.

O primeiro passo para superar a fadiga de mudança é entender completamente suas causas e as mudanças históricas pelas quais a organização passou, assim, seremos capazes de, antes de mais nada, detectar se é uma fadiga ou uma resistência dos colaboradores, bem como perceber como as últimas mudanças foram conduzidas e quais os caminhos a empresa pode seguir, avaliando o momento da mudança, o que deu ou não certo com aqueles colaboradores.

Superando a fadiga

A fim de evitar fadigas causadas por mudanças, é importante adotar uma estratégia de gerenciamento de mudança clara e robusta, priorizando alguns pilares na organização e tendo em vista que é necessário deixar a responsabilidade de cada colaborador clara durante a jornada. Ao entender os motivos da mudança, dos benefícios em mudar e quais os objetivos com esse processo, a transformação se torna mais fluida. E quando surgir a pergunta do milhão “mas o que eu ganho com isso?”, mostre o que de fato, se ganha:

Comunicação clara e contínua: sendo fundamental para o sucesso, compartilhar a visão da mudança, os resultados esperados e o roteiro para alcançá-los, ajudará a criar clareza e a garantir o total comprometimento das equipes, bem como a obtenção de feedbacks contínuos para a ação.

Reconhecimento das contribuições: reconhecer e valorizar as contribuições dos colaboradores durante a jornada de mudança é uma forma excelente e gratificante de mostrar que eles são partes essenciais e que seus insights são valorizados e considerados.

Critérios de avaliação e sucesso: ter critérios bem estabelecidos no início da mudança é crucial para mensurar a eficácia das ações que a envolvem, seja através de comunicações, treinamentos, coach individual (1:1), entre outros materiais de apoio. Dessa forma, você aumentará a confiança do time e diminuirá possíveis resistências a futuras mudanças.

Reconhecer ações e atitudes: durante o processo de transformação, também é importante reconhecer e afirmar atitudes positivas. Isto é, ao reconhecer um colaborador, mais do que aplicar um feedback positivo, você estará mostrando aos demais qual a atitude e/ou ação você deseja, sem precisar verbalizar. 

Aprimorar a comunicação significa priorizar as conexões: entender como os membros da equipe pensam, tomam decisões e cultivam entusiasmo e cordialidade durante as interações. Mesmo quando as mudanças são impulsionadas de cima para baixo, é possível permitir que a equipe faça escolhas e se sinta mais no controle da situação, resultando em menos fadiga.

Fazendo a mudança acontecer

Quando equipes exaustas ouvem sobre uma nova mudança, podem presumir que isso exigirá muito tempo e esforço, quando, na verdade, a solicitação pode ser mais limitada. É importante esclarecer quais comportamentos são esperados das equipes e o que é realmente necessário para efetuar a mudança. 

Ainda que nem todas as mudanças signifiquem mais trabalho, algumas podem envolver deixar de fazer alguma tarefa ou automatizar algum processo manual. Entretanto, a proatividade não deve vir apenas do colaborador, mas também deve partir das empresas, como algumas pesquisas vêm mostrando.

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Levando o cenário acima em consideração, ao abordar a fadiga de mudança, é necessário mais do que simplesmente reduzir o número de mudanças. Requer uma variação de perspectiva sobre quais mudanças a organização realiza e como são implementadas.

As trocas de perspectiva podem ajudar a desenvolver a flexibilidade cognitiva - a capacidade de pensar de forma criativa e adaptativa diante de novas situações e esforços de mudança. Essa abordagem promove uma cultura organizacional mais resiliente e preparada para lidar com as transformações constantes do mercado.

Supere a fadiga de mudança em sua empresa, criando um ambiente que valorize a comunicação, reconheça as contribuições dos colaboradores e promova uma perspectiva saudável e adaptativa em relação às mudanças. Juntos, podemos construir organizações ágeis e preparadas para enfrentar os desafios do futuro.

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